Lydia Reinhold
Exposição de livros de artista na biblioteca Pública de Évora.
Uma exposição de joalharias contemporâneas de Typhaine le Monnier e de livros de artistas de Lydia Reinhold
Esta exposição é fruto de um desafio de curadoria participativa entre o CAM e a Biblioteca de Alcântara e um grupo de residentes na vizinhança da Biblioteca, de diferentes nacionalidades e experiências. Ao longo de vários meses, o grupo mergulhou na coleção de obras de arte do CAM e nos livros de artista da Biblioteca de Arte Gulbenkian e selecionou um conjunto de 31 obras, que podem ser vistas até 31 de março de 2023.
Artistas representados:
Alexandra Agostinho, Ana João Romana, Ana Vidigal, Ana Vieira, Ângela Berlinde, Bruno Pacheco, Catarina Leitão, Eunice Artur, Fernão Cruz, Isabel Baraona, Lourdes Castro, Lydia Reinhold, Maria Beatriz, Mónica de Miranda, Noé Sendas, Susana Gaudêncio, Teresa Magalhães, Thiago Honório, Vasco Araújo.
Instalado na Fundação Oriente, em 2012, “Entre linhas” constitui um percurso entre painéis de gaze suspensos com figuras traçadas com linha de seda como se fossem apanhadas na trama.
A primeira das instalações, ‘‘Caos’’, com personagens debatendo-se no turbilhão das ondas, é constituída por vários paineis suspensos do teto formando um largo cilindro.
O percurso passa depois por ‘‘Idade I’’, uma mulher e um homem de 2m50 de altura, e ‘’Idade II’’, um homem rindo ao lado de uma cascata de crianças de cores vivas.
Chega-se depois à ‘‘Casa das mulheres’’, uma sala mais intima do espaço da instalação, onde se é acolhido pela figura de Saturno e por dez ‘‘desenhos’’ criados pela sobreposição de vários paineis dentro da mesma moldura. A seguir, ‘’ Atmosfio I’’, é um livro-concertina aberto, representando um percurso aéreo ao longo de fios de seda. O percurso acaba com “Atmosfio II”, um desenho num rolo de papel de 3 metros, suspenso horizontalmente.
Ao centro do grande reservatório da Mãe de Agua de Lisboa, num palco rodeado de agua, figura um painel de seda selvagem de 8 metros de altura com o poema ‘‘Testamento’’ de Maria Helena Vieira da Silva, alusivo às cores. Nas paredes laterais do reservatório, estão pendurados 19 paineis da mesma seda com 1m15 x1m15, cada um correspondendo a um verso e à cor nele referida, pintada em dégradé, instalados como estandartes, brincando com os reflexos de luz na seda e na água.